Espaço para compartilharmos ideias, projetos & informações do TC da UNIP - Indianópolis e Norte. Alunos e orientandos da professora Cláudia Oliveira.

12 dezembro, 2011

Edifício Multi-Estação Bonfim | Ricardo Rodrigues




Campinas foi um dos maiores entroncamentos ferroviários do estado de São Paulo. Os trilhos da Companhia Paulista chegaram à cidade em 1872. Dali partiam trilhos para o Sul de Minas Gerais (pela Mogiana), para o Interior do estado e Mato Grosso do Sul (pela Paulista e pela Sorocabana) e duas pequenas linhas extintas: uma para Paulínia (a Funilense) e a outra, para Sousas.

Atualmente as linhas administradas pela Brasil Ferrovias estão reduzidas a poucas viagens diárias de trens cargueiros, com locomotivas movidas a diesel a uma baixíssima velocidade (menos de 30 km/h) e muitos dos antigos leitos de trilhos estão abandonados, invadidos por sem-teto ou servindo de esconderijo para criminosos.

Entre 1991 e 1995 operou em Campinas um transporte de média capacidade sobre trilhos, conhecido por Veículo Leve sobre Trilhos, ou simplesmente VLT. Todavia, devido à diversos erros cometidos em sua implantação, como a ausência de integração com os ônibus e uma estação
central em posição desvantajosa, a operação comercial foi deficitária, e o serviço descontinuado.

A médio prazo é imprescindível que um projeto de sistema ferroviário seja retomado e ampliado pelos governos, pois uma boa malha de transporte sobre trilhos resolveria parte dos problemas que Campinas enfrenta com a poluição e congestionamentos oriundos de uma frota crescente.

Campinas é a décima primeira cidade mais rica do Brasil e representa 3% de todo o PIB nacional, além de ser responsável por, pelo menos, 15% de toda a população científica do país, sendo o maior pólo de pesquisa e desenvolvimento brasileiro.

Este trabalho visa o re-aproveitamento do espaço físico deixado pela extinta ferrovia Mogiana , através de um sistema de Monotrilho aliado ao projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV) e à todo poder de logística comercial e turismo que este acarreta, a solução da problemática existente com o transporte público e frota rodoviária municipal, a criação de um edifício único, multi-funcional, em conjunto com o projeto do “Parque Estação” de autoria de Emanuela Morais, que funcione como um ponto nodal para a chegada/saída de pessoas à cidade de Campinas e região, além de funcionar como local de lazer e incentivo para o desenvolvimento econômico da conhecida Vila Industrial.

Sua localização limítrofe ao Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo (nova rodoviária) lhe propicia uma característica favorável à interligação dos mais variados meios de transporte (aéreo, rodoviário e ferroviário).

Orientação: Profa. Maria Cláudia Oliveira, 2011.

Hotel Econômico | Lidia Mantey Arantes






O trabalho tem como tema a proposta para um Hotel Econômico na cidade de Campinas. O Hotel econômico é destinado, principalmente a hospedagem de vendedores, representantes de empresas, executivos e turistas.

Campinas é a 11ª cidade mais rica do Brasil, concentrando mais de 50.000 empresas e o terceiro maior parque industrial do país. Cinquenta das quinhentas maiores empresas do mundo, estão instaladas em Campinas e em sua região metropolitana.

Durante os últimos 5 anos, abriu-se em Campinas 30.981 novos estabelecimentos dos mais diferentes setores. O que nos mostra o grande crescimento econômico do município. Além de muitas empresas, Campinas também possui o projeto de implantação do TAV (Trem de alta velocidade) e possivelmente será a sub-sede da Copa do Mundo de 2014. Devido ao grande crescimento do município em seus diversos setores, fica claro a necessidade da oferta de equipamentos, para o melhor desenvolvimento dos serviços, ligados ao turismo e negócios.

O objetivo principal deste trabalho é proporcionar uma melhor infra-estrutura hoteleira para a área, que está localizada no centro da cidade de Campinas, próxima ao terminal multimodal, cujo movimento diário é de cerca de 30 mil pessoas e que pode vir a receber um terminal TAV. Portanto, Campinas atrairá muitos turistas, aumentando consideravelmente o fluxo de pessoas no local. Levando ao aumento da procura por este segmento, que atualmente é precário na região.

Orientação: Profa. Dra. Maria do Carmo Vilariño, 2011.

Parque Estação | Emanuela Morais







O parque Estação será projetado para atender a diversidade humana, integrando idosos, gestantes, crianças e pessoas com necessidades especiais. Visa o lazer acessível, estimulando atividades em conjunto e específicas para cada idade, proporcionando o uso contínuo de seu espaço como um todo durante o dia e a noite com conforto e segurança.

Nomeado por “Multi Sensorial”, devido às sensações proporcionadas, o parque ultrapassa os cinco sentidos (olfato, tato, paladar, visão e audição) aguçando a percepção sensorial de seus usuários minimizando a deficiência, dificuldades e o stress do dia a dia.

A idéia é propiciar o convívio entre as diferenças e integração social através de espaços que valorizem as atividades em conjunto e a facilidade em usufruir de todos os equipamentos oferecidos pelo parque, sem exclusão.

Orientação: Profa. Dra. Maria do Carmo Vilariño, 2011.

11 dezembro, 2011

SESC Mogiana | Mariana Buoro

Implantação.

Elevação

A Cidade de Campinas possui uma carência de equipamentos culturais e esportivos na região central da cidade. A maioria dos equipamentos esportivos que a cidade possui estão localizados nos bairros afastados do centro, muitos não possuem uma infra-estrutura adequada e são voltados apenas para a população local.


Este trabalho tem como objetivo projetar um equipamento sócio-desportivo localizado na área da antiga Estação Guanabara, junto ao estádio CERECAMP, o qual será incorporado ao projeto.


Tendo como modelo a instituição SESC, espaço destinado a integração social através do esporte, cultura e recreação, integrar-se as ações culturais já existentes no prédio da Estação Guanabara, que atualmente abriga o Centro Cultural e Integração Social mantido pela Unicamp, com o objetivo de resgatar a vivencia da área que hoje encontra-se degradada e com pouca utilização, alem de oferecer seus serviços para a população que mora no bairro e no entorno, e também as pessoas que apenas trabalham ou estudam na região.

Orientação: Profa. Ms. Maria Cláudia Oliveira, 2011.

SESC Guanabara | Adriano Calisto



Este trabalho propõe a implantação de um SESC na cidade de Campinas, no bairro da Guanabara. Com o objetivo de torná-lo um centro de lazer que procura por meio da arquitetura revalorizar a vivência do usuário com o espaço urbano, reforçando a idéia de espaço coletivo vinculado com a cidade.

A proposta de intervenção tem como foco a reconexão urbana e social da área, que foi separada pela linha de trem da antiga ferrovia pertecente a companhia de trens Mogiana, ferrovia que ja foi muito utilizada no passado. A área se localiza próximo a antiga estação de trens da Guanabara, que hoje desativada e restaurada funciona como Centro Cultural. O terreno abriga o estádio Cerecamp, que já foi uma importante praça de esportes, hoje se encontra interditado devido a falta de segurança estrutural e deterioração de suas instalações, não mais atendendo a demanda exigida pela área.

Campinas que tornou-se uma importante cidade na época da expansão das ferrovias no Brasil, se destacou na produção de café e cana de acuçar. As ferrovias que foram num primeiro momento sinal de progresso, hoje exprimem uma diferente realidade, os leitos e estruturas ferroviárias obsoletos tornaram-se espaços incompreendidos dentro da cidade após a desativação e a decadência do sistema, a cidade que é dotada de amplas vias, possui ao mesmo tempo trechos marcados pela descontinuidade urbana, tornando-se tais pontos um entrave a expansão da cidade gerando uma segregação sócio-espacial. Hoje tais leitos encontram-se em estado de abandono, em alguns trechos não mais apresentam características da linha férrea.

A cidade hoje se destaca no cenário nacional como centro de educação, saúde, comercio e serviços . Apesar de toda essa expressão se mostra carente na área de lazer, cultura, esporte e entretenimento, tendo poucos equipamentos públicos.

Como forma de reconexão da área, este trabalho propõe a implantação de um SESC, com estrutura adequada para a prática de atividades físicas, bem como áreas voltadas para a cultura e informação. Um anseio é a criação de um espaço que possa também oferecer atividades em horários alternativos, estruturando assim a arquitetura de forma a apoiar tais atividades, uma das estratégias é a criação de um teatro de arena externo, um café e restaurante, que possa funcionar de forma independente da unidade.






Orientação: Profa. Ms. Maria Cláudia Oliveira, 2011.

Centro de Convenções | Marcio Figueiredo




Orientação: Profa. Ms. Maria Cláudia Oliveira, 2011.

Terminal Multimodal de Campinas | Thiago Seber



Orientação: Profa. Dra. Maria do Carmo Vilariño, 2011.

Cemitério vertical | Robson Andrade






Orientação Profa. Dra. Ana Villanueva, 2011.

SESC Guanabara | Barbara Generozo





Orientação: Profa. Dra. Ana Villanueva, 2011.

Escola de Música | Felipe Tanos






Orientação: Profa. Dra. Maria do Carmo Vilariño, 2011.

Fim de mais um TFG!

Turma (noturno) de 2011.

Nesta semana (que começa amanhã 12/12) mais uma turma de TFG esta se formando. Neste ano o grupo de professores da turma de começo de semestre do período noturno foram orientados pelos professores: Dra. Ana Villanueva, Dra. Maria do Carmo Vilariño, Ms. Maria Cláudia Oliveira e Ms. Waldir Dezan.

Dias 14/12 (manhã, tarde e noite) e 15/12 (só manhã) apresentam-se em bancas no saguão do bloco E do campus Swift. Durante a semana os projetos estarão expostos para visitação.

Confira a tabela de horários das bancas neste LINK.

A partir das próximas postagens publico imagens e desenhos dos projetos dos alunos com o respectivo texto de introdução. Todos os 34 alunos foram convidados a publicar seus trabalhos.


Compareçam, comentem e divulguem!